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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Frases do Popeye

(que nostalgia...)

* "Macacos me mordam!"
* "Pelas barbas do camarão!"
* "Sou o que sou, e isso é tudo o que sou!"
* "Sou forte até o fim com espinafre pra mim!"
* "Tubarões me mordam!"
* "Ventos me levem!"
* "Com mil camarões!"
* "Ora seu bolo fofo..."
* "Já aguentei o que pude, não aguento mais!"
* "Eu sou Marinheiro Popeye!"

quarta-feira, 21 de julho de 2010

"Interagir é saber conduzir o bem em pró de si mesmo."
Fernando Lapolli

terça-feira, 20 de julho de 2010

Amigos... o que seria de mim sem vcs???????

Meus amigos são todos assim... metade loucura, metade santidade.
Escolho-os não pela pele, mas pela pupila... Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
Fico com aqueles que fazem de mim "louco" e "santo".
Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Coisa de louco... Louco que senta, horas e horas, de conversa ou de silêncio, e espera a chegada da lua cheia.
Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero risos
previsíveis, nem choros piedosos. Não quero deles só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria... Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem. Mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância, metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto. E velhos, para que nunca tenham pressa.
Preciso deles para saber quem eu sou, pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei que a normalidade é uma ilusão...estéril!
(Oscar Wilde)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A morte - Por Fabiane Guimarães

(li o texto no site dos Diálogos Universitários e achei pertinente)
A vida é uma grande ilusão, tão eficiente que nos esquecemos de como vai acabar: dentro de uma caixa de madeira, soterrada com sonhos e um punhado de vermes. Embarcar nessa viagem sem saber a hora de partir é desonesto e agonizante, além de comprometer a coerência de nossos projetos. De tantas maneiras vivemos para o futuro, que a hipótese dele não chegar é horripilante. Talvez por isso insistimos tanto em dirigir e protagonizar nossa ficção diária, tão mesquinha e digna de compaixão, quanto essa realidade que precisa de razões inventadas para se tornar suportável. Somos carne, e apodrecemos. Nenhuma ambição desviará o curso de uma desagradável mortalidade.

Muitos vão tarde, outros cedo demais. Tenho uma teoria para explicar tamanha falta de consideração divina: esse plano terreno deve ser apenas uma maneira de nos aperfeiçoar enquanto pessoas. Aqui estamos sujeitos a todos os tipos de infortúnio, e é para se livrar deles que os melhores vão na frente. Fugir desse mundo é prerrogativa dos virtuosos. Morrer não é tão ruim assim, principalmente se existe um paraíso à espera de quem sofre demais. Tem que existir um paraíso.

Por que a morte é tão dolorosa, se temos conhecimento de que ela chegará? Não existe dor maior do que a de sentir saudades, e nunca mais poder matar. Ao menos contamos com a existência de um precioso bálsamo que, se não extingue o sofrimento, ameniza. Estamos falando do tempo, bengala dos despedaçados e senhor da reestruturação. Ele que vem para varrer os estilhaços que ainda nos machucam sem querer.

O envolvimento é uma perigosa via de mão única. Sim, amar alguém com a consciência de que vai perdê-lo algum dia é loucura. Mas viver na solidão é assustador e praticamente inviável. No fim, é o valor sentimental que precisa perpetuar, para que alguém chore por você também. Quem se vai é lembrado até que a última pessoa que o amou desapareça da face da terra. Aos que não nasceram gênios nem poetas, essa é a maneira mais verdadeira e simples de ser imortal.

* dedicado ao amigo Saulo Ribeiro, falecido em Fevereiro de 2009, aos 18 anos.
"O pessimista vê a dificuldade em cada oportunidade; o otimista, a oportunidade em cada dificuldade."